No final de 2022, arqueólogos descobriram um pente de marfim com idade estimada de 1.700 AEC (Antes da Era Comum, há cerca de 3.700 anos). O pente, feito de presa de elefante, tinha uma inscrição rasa, com letras que não passam de um milímetro, algumas sumiram ou ficaram completamente ilegíveis. Essa inscrição é considerada a mensagem escrita mais antiga do mundo, com um alfabeto que, posteriormente, evoluiria para o que conhecemos hoje. As “letras” no objeto formam sete palavras que podem ser traduzidas aproximadamente como “que esta presa arranque os piolhos do cabelo e da barba”, segundo o Jerusalem Journal of Archaeology.
Além de nos dar mais uma peça do quebra cabeça que forma o passado da humanidade, esta descoberta nos diz muito sobre o ser humano e evidencia que comunicar foi sempre algo inato para nós. Sejam inscritos descritivos em um pente, pedras com instruções religiosas ou pergaminhos com conteúdos detalhados e avançados, a linguagem nos ajudou a passar informações importantes entre as gerações e garantiu que, de certa forma, pudéssemos prosperar.
Esse relato ancestral nos ajuda a contar a história da MIT Technology Review, uma das primeiras publicações especializadas em tecnologia no mundo, nascida e chancelada pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts, que ajudou a construir, por meio da comunicação, a própria história da tecnologia moderna.
Nesta edição, comemoramos os 125 anos da publicação e buscamos destrinchar como a comunicação contribuiu para explicar, contextualizar e provocar reflexões sobre o impacto da tecnologia.
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